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Aula dos Cursos de Formação em Direitos Humanos aborda o Capitalismo

  • Foto do escritor: IJHF AL
    IJHF AL
  • 13 de out.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de out.


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A terceira aula, tanto do Curso de Formação em Direitos Humanos para Servidores e Servidoras (horário da manhã), como do Curso de Formação em Direitos Humanos para a Sociedade Civil (horário da tarde), tratou sobre Direitos Humanos e o Sistema Capitalista.  A professora Marta Skinner abordou a complexa relação entre os direitos humanos e o sistema capitalista, explorando, como eixos fundamentais, o liberalismo, o keynesianismo e o marxismo. A aula aconteceu no dia 8 de outubro, para um público de 59 participantes no curso da manhã, dos quais 51 eram mulheres. Já no curso para a sociedade civil, apenas um homem, dentre 33 presentes.


Na abertura, o filósofo e professor, Manuel Gándara salientou que não se pode pensar a vida das pessoas separadas, descoladas, da dinâmica econômica, porque, a depender de como se organiza a sociedade e a dinâmica econômica, as pessoas vão ter ou não acesso aos recursos necessários, às condições de vida, salário, alimentação, moradia, trabalho, saúde.


Marta Skinner iniciou as aulas destacando que a economia não é um campo distante da vida cotidiana, mas sim o espaço onde se concretizam, ou se negam, os direitos humanos. De acordo com a professora, a economia se relaciona com o direito, o direito à vida do humano, o direito a uma boa alimentação, à saúde, à educação, à locomoção. “Todos somos agentes econômicos: consumidores, produtores, trabalhadores. A renda, portanto, não é apenas um número, mas uma condição para a sobrevivência e uma vida digna” – afirmou a economista.


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Ao longo da aula, Marta Skinner foi delineando historicamente o pensamento econômico, partindo do liberalismo clássico de Adam, principal teórico do livre comércio, que defendia autorregulação da economia pela mão invisível do mercado, com mínima intervenção do Estado. Em seguida, problematizou essa visão ao apresentar críticas, como as de Friedrich List – defensor da proteção estatal para indústrias nascentes em países em desenvolvimento.


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A professora também abordou a experiência brasileira com: a abertura ao capital estrangeiro, a partir dos anos 1990; os efeitos da valorização do dólar; os ciclos de inflação; e os planos econômicos que marcaram a vida da população. A professora tratou, ainda, da perspectiva keynesiana, defendendo o papel do Estado na geração de demanda e na redução das desigualdades por meio de gastos sociais. Por fim, Marta Skinner apresentou a análise marxista possibilitando, aos cursistas, reflexão sobre conceitos como mais-valia, exército industrial de reserva e luta de classes, mostrando como a organização do trabalho e a distribuição da riqueza são centrais para a garantia dos direitos humanos.


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Direitos Humanos e a Luta Contra o Racismo

 


Dia 15 de outubro será a vez de colocarmos em pauta a luta contra o racismo e quem estará conosco é a professora Renata Pedreira. Ela é enfermeira, dra. em saúde pública, professora na Faculdade de Medicina de Petrópolis e apoiadora estratégica para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra no Estado do Rio de Janeiro. Integra o movimento de mulheres negras e atua na ONG Criola, na área de incidência política em saúde e equidade racial.


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